A história do cachorro repercutiu mal fora da casa e chegou a ser investigado pela polícia. Acredita que isso contribuiu para a sua eliminação?
Do cachorro que me mordeu? Assim vocês me matam do coração! Pensa num caboclo que gosta de contar história. Sou eu. Fui criado na roça. Lá em casa a gente realmente teve um abate clandestino de gado. Tinham muitos cães. Mas esse cachorro, que me mordeu, era meu. E eu era bem pequeno. Chorei muito e a primeira providência do papai foi dar ele. Deu para um vizinho. Nunca mais vi. Mas aquilo foi para tentar acalmar o Yuri (risos). Ele é explosivo demais. Quis contar alguma coisa para o Yuri me respeitar mais (risos). Foi só isso. Isso foi mentira minha.
Por que você desmentiu a história depois?
Eu vacilei. Não queria ter feito aquilo não (risos). Queria ter mantido a história. Não acredito que perdi essa p***** por causa dessa história! (risos)
Outra história que repercutiu mal fora da casa foi a sua declaração sobre ter feito sexo na frente de seus filhos pequenos.
Eu faço até hoje! Agora, quero saber o que as pessoas têm a ver com isso? O menino nasce e fica no berço, no quarto com a gente. Você acha que acontece o que ali? É assim que funciona a vida de um casal. Não tem nada errado nisso não. F***** que achar diferente, ruim.
Você queria ganhar o programa principalmente por causa da sua família. Como fica sua vida agora?
Vou seguir minha vida normal. Eu tenho muito passarinho para dar água. Se eu pensava em ser eliminado? Eu pensava em testar todas as possibilidades, porque sempre acreditei que o campeão não sai no paredão. Se saiu não seria campeão de forma alguma. O paredão não me intimidou e como estou com muita saudade da minha família, tentei o máximo provocar. E queria ir com uma pessoa que tinha mais chance ainda. Queria ir com o Aslan. Se eu passasse com ele, estaria nessa parada aí.
Quem é o grande jogador da casa?
Jogador? Agora é o Yuri.
Por quê? Antes era você?
Claro (risos). Foi 54% só que sai? Está bom. Pensei que nem via porque em agoto perdi para o Bambam (no paredão retrô).
Agora você torce por Anamara...
É uma identificação natural das pessoas que passam por determinadas coisas na vida. E ela traz isso nos traços. Cada linha dela na testa dela quando ela franze, você vê que tem um desenho marcado como se fosse uma marca de gado.
Como você avalia um programa com novatos e veteranos?
Não tive como avaliar. Vou saber agora. Mas é uma barra pesada. O público imagina que nós temos experiências, mas esse jogo não tem regras. Ele muda a toda hora. Um está com mais disposição física e o outro com mais disposição psicológica. Agora, achei muito bem formada a casa. A troca do Bambam me f*****.
O Dhomini de dez anos atrás mudou muito para o de hoje?
Mudou. O mundo da gente cresce um dia a cada dia. Mas os números estão pregados em mim, no bolso, na minha roupa. Eu falo da numeração. Não largo isso não. É uma das coisas que toco para frente.
O que mudou mais no programa?
Eu vi uma declaração que o Bambam ia trazer a Maria Eugênia para a casa. Falei “esse trem não vai funcionar”. O mundo mudou e nós também. Se você não mudar as suas mudanças, as suas alterações, pode ser que você não seja interessante. É outro esquema. É outra vida. E talvez eu esteja obsoleto (risos).
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