Fernanda Young acaba de voltar à televisão como roteirista da série 'Como Aproveitar o Fim do Mundo', na Globo.
Em entrevista, ela disse que escreve sobre o fim do mundo porque é quando as pessoas levam seus atos ao extremo.
"As pessoas é que inventam essas datas, como o fim do mundo, o Réveillon, o Carnaval, e nesses períodos elas se permitem agir de maneira mais extremada. Adoro maneiras extremadas!".
No papo, ela conta que não não tem nenhum arrependimento por ter posado nua para a 'Playboy'.
"Tenho a roupa oficial de coelhinha enquadrada numa moldura e pendurada na parede" -, fala de sua paixão por Madonna, de manias, dos filhos e do segredo para manter uma boa relação com o marido, Alexandre Machado, com quem também trabalha.
O diretor José Alvarenga Jr. disse que não consegue distinguir um texto seu do Alexandre Machado. Vocês estão cada vez mais parecidos ou não?
Somos a mesma pessoa, mas em embalagens diferentes.
Por que essa fixação com o fim do mundo? Você já fala sobre o assunto no GNT...
O fim do mundo é um pretexto para falarmos das relações entre as pessoas. Eu não falo sobre ele, falo sobre elas, as pessoas. As pessoas é que inventam essas datas, como o fim do mundo, o Réveillon, o Carnaval, e nesses períodos elas se permitem agir de maneira mais extremada. Adoro maneiras extremadas.
E quais são, então, os seus desejos para o fim do mundo?
Que acabe rápido e não lentamente. Ou seja, prefiro um asteróide destruindo o planeta do que um vírus contagioso.
Qual é o seu segredo de não enjoar do seu marido? Vocês trabalham juntos boa parte do tempo...
As pessoas às vezes são enjoativas, mas a relação entre elas pode ser constantemente revigorante. Nós temos uma longa história, que começou numa boate chamada Crepúsculo de Cubatão (em Copacabana) e hoje envolve quatro filhos maravilhosos. Saber evoluir em conjunto, esse é o segredo.
Por que dizem que você tem postura agressiva?
Digo o que penso. Pouca gente faz isso hoje em dia.
Você se arrependeu de ter posado para 'Playboy'?
Estou nesse momento numa casa em Gonçalves, Minas Gerais, com meus filhos menores correndo felizes pela natureza. Essa casa foi comprada com o cachê da 'Playboy'. Respondi a sua pergunta?
Você vai mostrar a revista para seus filhos?
Tenho a roupa oficial de coelhinha, feita em Los Angeles, enquadrada numa moldura e pendurada na parede, junto com um exemplar da revista.
Posaria de novo?
Eu me exponho muito mais nos livros que escrevo. Nudez é bobagem. Acabei de lançar um livro chamado 'A Louca Debaixo do Branco', onde apareço nua em diversas fotos, de grandes fotógrafos do País.
Você já teve uma experiência bissexual? Se sim, com ou sem o Alexandre?
Como que se pode ter um experiência bissexual com o marido? Não entendi. Você se refere à ménage-à-trois? Eu e Alexandre já falamos tudo que achamos sobre esse assunto em 'Os Normais 2'.
As pessoas, de um modo geral, julgam os outros pelas aparências. Você não tem o estereótipo de uma mãe de família. Mas é sabido que seus filhos têm grande importância na sua vida. Como é essa rotina de mãe?
Cansativa e maravilhosa. Desde o começo, percebi que mãe boa é mãe feliz. Então tento manter minha individualidade e respeitar a dos filhos. Tem dado certo.
E como é a rotina de escritora?
Sou uma pessoa disciplinada, mas não gosto de rotina. Minha vida profissional e minha vida familiar se misturam numa espécie de "caos organizado".
Você prefere estar por trás das câmeras, escrevendo, ou comandando um programa diante das lentes?
Prefiro estar escrevendo romances. Mas gosto de tudo o que faço e só faço o que eu gosto.
Pegando o gancho de um programa teu, o que mais te irrita?
Gente mole, folgada ou desonesta.
E que pergunta de jornalista mais te irrita?
Jornalistas desinformados a meu respeito. Quem me conhece sempre tem perguntas interessantes.
Quais são as suas manias?
Não tenho superstições. Mas sou chata com relação a alguns aspectos básicos da vida. Só vejo sentido em feijão preto, por exemplo. Para que comer feijão branco ou mulatinho? Engordar à toa?
Você ainda é fã da Madonna? E não acha que ela está querendo parecer jovem demais para a idade?
Sou. Ela às vezes vacila, mas jamais vou renegá-la.
Você pensa em escrever uma novela? Ou o Brasil não está preparado para a sua modernidade?
Já pensei. Mas teria que ser junto com o Alexandre, porque é muito trabalho, e ele adora escrever seriados. Quem sabe um dia.
Você acha que agrada mais às classes A e B do que as classes C e D?
Acho que agrado pessoas que gostam de liberdade, e elas estão em todas as classes.
O politicamente correto te irrita? Por quê?
Qualquer limite para o que se pode ou não se pode dizer é estúpido. Limites estão aí para serem ultrapassados.
Você sempre fala que é de Niterói. No que isso influencia no seu modo de escrever?
Comecei a escrever durante as longas travessias da barca, para dar utilidade àquele imenso tempo perdido. Ou seja, Niterói me levou a escrever, entre outras coisas não tão agradáveis.
FONTE\ODIA
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